Frases

Quando atacada a Natureza não se defende, apenas se vinga. - Albert Einstein

"O Deus que morre é o Deus daqueles que queimavam os hereges, daqueles que enforcavam as bruxas (...) Esse Deus merece morrer. A Autoridade, então é uma idéia antiga de Deus, mantida viva artificialmente por aqueles que se beneficiam de sua existência continuada." — Philip Pullman

A Imaginação é mais importante que o conhecimento. - Albert Einstein




quinta-feira, 29 de março de 2012

Títulos de livros que quero ler

Como não tenho muito tempo para ler todos os livros que gostaria, trabalho, estudo e durmo, além das minhas outras leituras e meu vício por internet! Enfim, muitas coisas para fazer em apenas 24hs! Bem, tem uma lista de livros sobre animais e natureza que vou ler. Depois posto as resenhas:

  • Dewey - Um Gato Entre Livros (Vicki Myron, Bret Witter) 
  •  As Nove Vidas de Dewey (Vicki Myron)
  • Cachorros encrenqueiros se divertem mais (John Grogan)  
  • Gaia: Cura para um Planeta Doente (James Lovelock)
  •   O Corcel Negro (Walter Farley)
  • Sea Shepherd: minha luta por baleias e focas (Paul Watson)
  • Cry Wolf (Paul Watson)
  • Ocean Warrior (Paul Watson)
  • Seal Wars (Paul Watson)  
  • Sombra (Michael Morpurgo) 

Alguns filmes também:
  • A Carne é Fraca
  • The Cove
  • Carne, Osso
  • Terráqueos
São só esses que me lembro no momento, depois eu posto mais. Mas leiam ou assistam, ás vezes pensamos de uma forma só por falta de informação ou porque algo ainda não nos tocou. A Carne é Fraca me fez ver que o Veganismo não é uma opção mas sim uma obrigação para acabar com o sofrimento de seres inocentes.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

A Vingança de Gaia (James Lovelock)

     Um dia, andando na rua tive uma percepção estranha. Senti como se a Terra respirasse, como se ela fosse um ser vivo e consciente. Essa percepção foi se aprofundando em mim e tive certeza de que ela era real. Alguns sentem isso por Deus, eu sinto isso pela Terra, ou como é conhecida pelos seguidores dessa ideia: Gaia, que é a deusa Terra da mitologia grega, a criadora da vida.
     Quando descobri isso pensei que era a única que pensava assim até pesquisar na internet e descobrir que existia toda uma teoria criada a partir disso e uma pessoa em especial se sobressai nessa pesquisa, James Lovelock, estudioso do tema com vários livros sobre o assunto lançados.
     Em A Vingança de Gaia, Lovelock fala sobre o mal que o ser humano está causando à velha Mãe e como ela está sofrendo com isso, mas ela acaba revidando todo o mal feito à ela através de catástrofes ambientais e doenças sem cura. Mas ele não fala só disso, ensina formas de revertermos o quadro assombroso que se mostra ao futuro de todos os seres vivos sobre Gaia, algumas formas radicais, mas que nos fazem pensar em como precisamos fazer algo e URGENTE, ou poderemos deixar de existir, ou pior, existir em um mundo morto, sujo, sem esperança.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Amizades Improváveis (Jennifer S. Holland)

         Ao se abrir pela primeira vez esse livro a primeira reação das pessoas é "nhóóóim", mas ele é mais que fotos fofas de animais. Esse livro é uma prova de que os animais, diferente de alguns humanos, superam diferenças e colocam a amizade acima das diferenças e interesses. Então pode-se dizer que esse livro é uma aula de amor, amizade e uma lição de superar preconceitos. Além, é claro, das fotos super fofas!

Cavalo de Guerra (Michael Morpurgo)

          Talvez Beleza Negra tenha sido um dos empurrões principais para essa minha preocupação com os sofrimentos dos animais, pois mostra como os animais sofrem e são felizes nas mãos dos humanos, só dependendo do tipo de pessoa que eles conhecem. Beleza Negra é mais tocante por ser pela visão de um cavalo, que conta a história de sua vida entre altos e baixos.
           Cavalo de Guerra segue o mesmo princípio de autobiografia de um cavalo. Mas este, além de passar apuros nas mãos de pessoas erradas teve que vivenciar o horror da Primeira Guerra Mundial, entre tiros, sangue, morte de humanos e animais, sofrimento e a esperança no meio de tudo isso, de pessoas boas que ele encontra nesses dias de solidão e medo.
             Joey é um potro muito bonito, um cavalo que não foi feito para o trabalho em fazenda (para mim nenhum animal foi feito para trabalhar, os humanos que inventaram esse termo), mas acaba sendo comprado para isso, no meio do trabalho árduo de arar a terra, ele tem momentos felizes com seus amigos animais e o filho do fazendeiro que o comprou, que se torna a pessoa mais importante de sua vida, e de quem é separado ao ser comprado por um jovem oficial prestes a ir para a Guerra. Aí começa sua aventura, passando nas mãos de ingleses, alemães e franceses e mostrando que ninguém é mal pela raça ou nação a que pertence, uma aula de igualdade, pois ele encontra bons e mals entre essas três nações e sofre junto com eles em uma guerra sem sentido e muito dolorosa.
           Uma coisa que não gostei muito no livro é o fato de Joey, o cavalo, é muito deslumbrado com a raça humana e aceita com felicidade o trabalho forçado. Achei que o autor colocou muito o ponto de vista dos humanos ai, como a vaquinha feliz, dando leite para humanos marmanjos. Isso não existe!

terça-feira, 26 de julho de 2011

A Revolução dos Bichos (George Orwell)

    O livro A Revução dos Bichos, é uma mistura de fábula e crítica ao governo socialista soviético, mas além disso, da forma que o Orwell colocou a posição dos bichos explorados por seu dono, maltratados e mal alimentados também pode ser visto como uma forma de uma das primeiras manifestações pelos direitos dos animais e mals tratos.
    A história começa com o Velho Major, um porco velho e sábio perto da morte que pinta para os outros animais da fazendo uma vida feliz, sem trabalho escravo e comida suficiente para encher a barriga, coisa que eles não tinham com seu dono. A partir desse momento os animais começam a sonhar com esse dia até que o momento chega, expulsam seu dono e tem a fazenda só para si, que passa a se chamar Granja dos Bichos.    
    Chefiados pelos porcos Bola-de-Neve e Napoleão, que representam respectivamente, Lennin e Stalin, começam a reforma na fazenda com 7 mandamentos fundamentais de direitos e igualdades, e os animais passam a trabalhar para si, com fartura de alimentos, liberdade e tempo de lazer. 
    Mas começam os desentendimentos entre os dois porcos e Napoleão, que criou um exército de cachorros ferozes, expulsa Bola-de-Neve e se proclama líder da fazenda. A partir daí, o sonho de igualdade, fraternidade e igualdade vai ao chão, uma crítica aberta aos governos socialistas que proclamam a igualdade mas na prática são totalmente opressores. Cada dia mais os porcos começam a se parecer com o antigo dono e fica até pior, mas os animais ludibriados por belas palavras de Garganta, um porco que tem a fama de ser muito bom com as palavras, acabam aguentando até ouvirem Napoleão dizer a homens a verdade sobre sua ambição.
    Esse livro quase não é publicado, escrito na época em que a Inglaterra era aliada da URSS e não queria problemas com eles, mas através de pequenos editores foi sendo difundido. Para crianças apenas uma fábula, para revolucionários uma forma de divulgar de forma simples os problemas do socialismo e para ambientalistas uma forma de mostrar como os animais são explorados.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Piratas no Fim do Mundo - O Diário de uma Viagem para Afundar Baleeiros (Denis Russo Burgierman)

     O livro conta a primeira viagem da ONG Ambientalista Sea Shepherd Conservation Society à Antártida, para impedir a matança de baleias por pescadores japoneses.
    Essa é uma história antiga, à muito tempo a humanidade vem caçando esses magníficos animais, antes por sua gordura, para transformar em energia, o que levou quase à extinção a grande maioria das espécies de baleias em todo o planeta. A maioria percebeu que deviam parar com essa caça desgovernada e fizeram tratados impedindo a caça comercial, mas infelizmente, permitindo a caça científica, o que países sem escrúpulos usaram como desculpa para continuar caçando esse animais protegidos em seu santuário, na Antártida, onde estão mais desprotegido, países estes que são, principalmente, Japão e Noruega.
     O livro é escrito por um reporter brasileiro que participou desta primeira campanha para poder divulgar ao mundo o trabalho da Sea Shepherd. Ele conta do seu ponto de vista a jornada, muitas vezes não fala tão bem do homem que é um exemplo para muitos ambientalista (pra mim inclusive, ele é meu ídolo!). Ok, o Paul Watson pode não ser um exemplo, mas ele se arrisca, usou um barco muito velho para ir para um dos lugares mais perigosos do planeta, arriscou sua vida em prol dos animais, o que muitas pessoas exemplares não fazem!
    O livro conta a aventura do reporte Denis Russo, é um diário seu de toda a viagem, desde o porto de Auckland até um dos lugares mais remotos do planeta, onde poucos se arriscaram a ir. O navio era antigo, o grupo de pessoas pouco experientes, mas a vontade de fazer com que o assassinato das baleias acabassem deu força e vontade para as 43 pessoas a bordo.
    Ele não é tão animador quanto a causa. O livro é cheio de críticas e ceticismo. Mas ele foi escrito em 2003 e hoje, muitas críticas que contém no livro hoje foram sanadas. A campanha está mais bem estruturada, os navios são melhores e eles possuem muito mais recursos.
     Mas o livro serve como um lembrete de que não é preciso muito recurso para mudar as coisas, basta muito mais força de vontade em fazê-lo!

quarta-feira, 16 de março de 2011

Marley & Eu: a Vida e o Amor ao Lado do Pior Cão do Mundo (John Grogan)

     Esse livro é um exemplo de como uma família é incompleta sem um cachorro. Ele faz parte, uma parte importante, dedicada e alegre da casa. E acima de tudo, o livro mostra que os cães têm personalidade assim como as pessoas, que nem sempre são quietinhos e obedientes, o que leva muitos a abandonarem seus cãe, o que é muito errado e desumano, afinal, essa pessoa abandonaria um filho desobediente? Os animais têm sentimentos, é o que muitos precisam entender.
     A história começa com um jovem casal que adquire um filhotinho de labrador (ele compram, algo que não recomendo, tendo tantos cães precisando de lar e vários sofrendo nos criadores), que logo de cara demonstra ser um problema.
     O autor começa contando da difícil escolha de um nome adequado para o cão (já passei por isso, é difícil mesmo, apesar de saber que eles não ligam para isso), até a primeira noite na casa nova (meu pai teve que usar a mesma técnica que o John com meu cachorro Rex) e a empolgação e alegria que um filhotinho traz para uma casa (eu nem conseguia dormir quando tinha um filhotinho em casa).
     Mas nem tudo é diversão, cachorros aprontam, quebram coisas, comem coisas e as pessoas que não convivem com eles têm medo, e outras até deixam de frequentar sua casa.
     É sobre isso que o autor conta: a sua vida durante os anos em que Marley viveu com sua família, e como foi e é um membro muito querido apesar dos seus defeitos. O que torna esta história interessante corriqueira, pois todos que tem a alegria de ter um cachorro em casa se identificam com muitas coisas que o autor conta, é a forma como ela é contada. O amor que ele transmite pelo seu cão, que podia não ser um exemplo de educação, mas era O SEU CÃO.
     E é isso que muitos não entendem, ninguém é perfeito, nem os cães, mas amamos eles por seus defeitos também.

    Este post (com todos os seus defeitos de concordância - estou sem cabeça para revisão) eu dedico ao meu querido Sultão, que morreu na época que eu estava lendo o livro, e chorei junto com o autor, por ele e por Marley. Sultão tinha os seus defeitos, latia até para as moscas que passavam no portão, latia pra tudo, todo o tempo, até nos meus sonhos, mas hoje, depois que ele se foi, seus latidos são o que mais sinto falta!
Nunca abandone seu animal de estimação!