Frases

Quando atacada a Natureza não se defende, apenas se vinga. - Albert Einstein

"O Deus que morre é o Deus daqueles que queimavam os hereges, daqueles que enforcavam as bruxas (...) Esse Deus merece morrer. A Autoridade, então é uma idéia antiga de Deus, mantida viva artificialmente por aqueles que se beneficiam de sua existência continuada." — Philip Pullman

A Imaginação é mais importante que o conhecimento. - Albert Einstein




quinta-feira, 24 de março de 2011

Piratas no Fim do Mundo - O Diário de uma Viagem para Afundar Baleeiros (Denis Russo Burgierman)

     O livro conta a primeira viagem da ONG Ambientalista Sea Shepherd Conservation Society à Antártida, para impedir a matança de baleias por pescadores japoneses.
    Essa é uma história antiga, à muito tempo a humanidade vem caçando esses magníficos animais, antes por sua gordura, para transformar em energia, o que levou quase à extinção a grande maioria das espécies de baleias em todo o planeta. A maioria percebeu que deviam parar com essa caça desgovernada e fizeram tratados impedindo a caça comercial, mas infelizmente, permitindo a caça científica, o que países sem escrúpulos usaram como desculpa para continuar caçando esse animais protegidos em seu santuário, na Antártida, onde estão mais desprotegido, países estes que são, principalmente, Japão e Noruega.
     O livro é escrito por um reporter brasileiro que participou desta primeira campanha para poder divulgar ao mundo o trabalho da Sea Shepherd. Ele conta do seu ponto de vista a jornada, muitas vezes não fala tão bem do homem que é um exemplo para muitos ambientalista (pra mim inclusive, ele é meu ídolo!). Ok, o Paul Watson pode não ser um exemplo, mas ele se arrisca, usou um barco muito velho para ir para um dos lugares mais perigosos do planeta, arriscou sua vida em prol dos animais, o que muitas pessoas exemplares não fazem!
    O livro conta a aventura do reporte Denis Russo, é um diário seu de toda a viagem, desde o porto de Auckland até um dos lugares mais remotos do planeta, onde poucos se arriscaram a ir. O navio era antigo, o grupo de pessoas pouco experientes, mas a vontade de fazer com que o assassinato das baleias acabassem deu força e vontade para as 43 pessoas a bordo.
    Ele não é tão animador quanto a causa. O livro é cheio de críticas e ceticismo. Mas ele foi escrito em 2003 e hoje, muitas críticas que contém no livro hoje foram sanadas. A campanha está mais bem estruturada, os navios são melhores e eles possuem muito mais recursos.
     Mas o livro serve como um lembrete de que não é preciso muito recurso para mudar as coisas, basta muito mais força de vontade em fazê-lo!

quarta-feira, 16 de março de 2011

Marley & Eu: a Vida e o Amor ao Lado do Pior Cão do Mundo (John Grogan)

     Esse livro é um exemplo de como uma família é incompleta sem um cachorro. Ele faz parte, uma parte importante, dedicada e alegre da casa. E acima de tudo, o livro mostra que os cães têm personalidade assim como as pessoas, que nem sempre são quietinhos e obedientes, o que leva muitos a abandonarem seus cãe, o que é muito errado e desumano, afinal, essa pessoa abandonaria um filho desobediente? Os animais têm sentimentos, é o que muitos precisam entender.
     A história começa com um jovem casal que adquire um filhotinho de labrador (ele compram, algo que não recomendo, tendo tantos cães precisando de lar e vários sofrendo nos criadores), que logo de cara demonstra ser um problema.
     O autor começa contando da difícil escolha de um nome adequado para o cão (já passei por isso, é difícil mesmo, apesar de saber que eles não ligam para isso), até a primeira noite na casa nova (meu pai teve que usar a mesma técnica que o John com meu cachorro Rex) e a empolgação e alegria que um filhotinho traz para uma casa (eu nem conseguia dormir quando tinha um filhotinho em casa).
     Mas nem tudo é diversão, cachorros aprontam, quebram coisas, comem coisas e as pessoas que não convivem com eles têm medo, e outras até deixam de frequentar sua casa.
     É sobre isso que o autor conta: a sua vida durante os anos em que Marley viveu com sua família, e como foi e é um membro muito querido apesar dos seus defeitos. O que torna esta história interessante corriqueira, pois todos que tem a alegria de ter um cachorro em casa se identificam com muitas coisas que o autor conta, é a forma como ela é contada. O amor que ele transmite pelo seu cão, que podia não ser um exemplo de educação, mas era O SEU CÃO.
     E é isso que muitos não entendem, ninguém é perfeito, nem os cães, mas amamos eles por seus defeitos também.

    Este post (com todos os seus defeitos de concordância - estou sem cabeça para revisão) eu dedico ao meu querido Sultão, que morreu na época que eu estava lendo o livro, e chorei junto com o autor, por ele e por Marley. Sultão tinha os seus defeitos, latia até para as moscas que passavam no portão, latia pra tudo, todo o tempo, até nos meus sonhos, mas hoje, depois que ele se foi, seus latidos são o que mais sinto falta!
Nunca abandone seu animal de estimação!